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Sentados em meio aos girassóis, o azul e o rosa iniciam um diálogo repleto de ternura e contradições.

Sabedores de que suas cores são diametralmente opostas, eles se desejam compreender e transcender as diferenças.

Azul, com sua serenidade e intelecto marcantes, começa a provocar Rosa com uma pergunta curiosa:

“Por que você é tão efêmero? Tão volátil?”

Rosa, envolta em sua doçura e delicadeza, responde com um leve sorriso:

“Porque sou amoroso e vivo no coração das pessoas, enquanto você, azul, reside no céu inatingível”

Surpreso pela resposta, Azul pondera por um instante e rebate:

“Mas você, Rosa, pode desaparecer a qualquer momento. Sua beleza é frágil e fugaz”

Rosa, mantendo a calma e a leveza em suas palavras, indaga:

“E não é a fragilidade que nos faz preciosos? Não é a efemeridade que nos torna admirados?”

Diante dessa reflexão, Azul fica em silêncio, refletindo sobre seu próprio significado. Inquieto, ele decide se voltar para Rosa com uma nova indagação:

“E qual é o sentido da vida, da existência, nesse jogo de contrastes entre nós?”

Com um brilho nos olhos, Rosa responde:

“Não há um único sentido, meu querido. A vida é uma dança de cores, um encontro de opostos que se complementam. Somos parte de um todo, cada qual com sua essência. O sentido está em apreciar e encontrar beleza nessa imprevisibilidade”

Através dessa conversa, Azul e Rosa percebem que, apesar de suas divergências, ambos possuem uma importância singular. O diálogo entre as cores se desenrola em tom de poesia….

“Azul e Rosa, cores distintas, mas inseparáveis na vastidão da paleta de emoções. Seja no encanto passageiro de um amanhecer, ou na sutileza de um sorriso, ambos coexistem como degraus na escada que conduz à compreensão da essência humana. E assim seguem as cores, dialogando, transcendendo fronteiras, até que, juntas, formam o mais belo arco-íris”

 

 

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